"Belém" Música e Missão

Quando minha amiga, Camila, falou que haveria um treinamento para Banda do Alfa e Ômega aqui em Belém, não criei nenhuma expectativa. Confirmei esse sentimento para Klécia no primeiro encontro quando ela perguntou “o que vocês esperam desse treinamento?” rs

Pois é, o primeiro dia... Esse foi cheio de confrontos! Klécia nos deixou muito a vontade para dizer como nos sentíamos e quais nossas dificuldades como instrumentistas. Após avaliar nossos vídeos, mostrou como poderíamos melhorar.  Foi uma noite de muito aprendizado!

Contudo, eu, Dayanni, “barro mole” como sou, fiquei muito mal, e por um segundo, recebi algumas coisas que ela tinha falado, de forma negativa. Cheguei em casa e até pensei em desistir de tocar na banda. Liguei pra minha amiga e ela orou por mim. No fim daquele dia, percebi que ainda tinha muito a aprender, crescer e amadurecer. Deus deixou claro que era Ele que estava trabalhando.

No outro dia, pela manhã, mandei a seguinte mensagem pra Klécia: "Confesso que ser avaliada e receber criticas me deixou muito frustrada! Mas percebi quanto orgulho ainda existe em mim, e quanto dependo de Deus para mudar o que não posso. Às vezes a gente acha que sabe algo, e a estratégia do maior inimigo de Deus é nos vendar para não vermos isso. Entretanto, Deus, mostrando Seu cuidado, não só para nosso crescimento como servos e indivíduos, mas pela expansão do Reino, envia uma "mangueira" como você, Klécia, para somar na nossa vida!

 Obrigada por já está sendo canal de amor, perdão e conhecimento. Sei que não vai ser fácil, entretanto, hoje, me dispus a aprender. Mesmo que seja doloroso moldar o barro, estou disposta a ser melhor no meu papel na banda e no Ministério, por Ele, pela expansão do Reino. Paz!”.

O treinamento seguiu e, a cada dia,  fui degustando e apreciando mais do que Deus tinha pra fazer. O prazer de adorar a Deus enquanto tocava com meus amigos-irmãos foi sendo resgatado e penetrado em meu coração. A timidez de estar diante de tantas pessoas e a soberba existente, por menor que ela fosse, foi sendo dissipada; e isso eu aprendi e resgatei em três dias de treinamento.

Hoje, mais que antes, subir no altar não é só mais uma tarefa a ser cumprida, mas é o momento em que o meu coração salta de alegria por estar adorando a Deus com o melhor que eu posso oferecer. E mais do que adorar, Ele me chama para refletir e compartilhar o Seu amor com as pessoas que conheço e com as que ainda vou conhecer, as quais Ele tanto amou que entregou Jesus, para que pudessem ter a vida eterna.

Dayanni Lima, violonista da Banda de Belém.