eu e nós.
Fui desafiada
a dirigir a reunião de setembro do BMM-Rio e dirigir uma reflexão mais prática
sobre a nossa visão. Quando eu estava me preparando eu percebi que a tarefa não
seria fácil, pois me peguei preparando um belo discurso sobre o que o BMM busca
realizar, um discurso nada prático. Abandonei essa tentativa pra começar tudo
de novo. Foi quando me lembrei do que está escrito na carta de Tiago:
“Sejam
praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos.
Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem
que olha a sua face num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo
esquece a sua aparência.
Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita que traz a liberdade, e
persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o,
será feliz naquilo que fizer.”
Tiago 1:22-25
Depois que
Tiago fala isso, ele segue mencionando algumas ações práticas que ele
recomendava pra quem era “ouvinte da palavra”. A partir desse texto,
conversamos sobre como podemos praticar tudo o que temos ouvido, a começar pela
declaração de visão do BMM:
“Conectar pessoas a Jesus através da música
e outras artes gerando movimentos artisticamente espirituais e espiritualmente
artísticos em todos os lugares.”
Convidei o
pessoal a imaginar essa declaração de visão como o destino de uma viagem, o
“lugar” pra onde estamos indo.
O caminho até
esse destino não é improvisado. Ele é planejado. Por isso a equipe do BMM-Rio
fez um planejamento, debaixo da orientação de Deus, pensando em ações para as áreas
de oração/discipulado/música/literatura/artes visuais/logística para os próximos
anos. Como nossa viagem segue a agenda de Deus, temos a consciência que nosso
planejamento inicial pode ser mudado de acordo com a vontade d’Ele.
Na analogia
que fiz, disse que existem providências menores a serem tomadas em uma
viagem, por exemplo, a compra das passagens e a reserva de hospedagem. O
planejamento, então “ganha corpo” com essas ações. Essa é a nossa agenda. Definimos
eventos e datas a partir do que planejamos. A intenção
era deixar claro que nossa agenda não é aleatória, ela parte da nossa visão,
passando pelo nosso planejamento estratégico.
Em um segundo
momento, passamos a conversar que, apesar da nossa agenda de eventos ser
importante, nosso movimento não se resume a ela. Nós não queremos que o BMM
seja um grupo legal, de pessoas legais, que fazem coisas legais juntas,
EVENTUALMENTE. Isso não é movimento! A pessoa que participa de um movimento tem
uma convicção pessoal no coração que dialoga com tudo o faz.
Então,
concluímos que o as experiências vividas com o BMM devem ser levadas para o
dia-a-dia de cada um. (E o interessante é que o contrário também ocorre!)
Nossa oração
naquele dia foi pra que essa visão de “conectar
pessoas a JESUS” – e não meramente “ao
BMM” – seja realidade em nossas vidas tanto no que fazemos juntos, como na nossa
agenda de movimento, quanto pra cada BMMista pessoalmente, em seu cotidiano.
Que esse
continue sendo nosso desejo e oração!
Luíza Pereira,
voluntária e uma das líderes do BMM no Rio de Janeiro.
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