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Mostrando postagens de abril, 2015

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No período da Quaresma, tive a oportunidade de refletir sobre a personalidade de Jesus, sobre seu relacionamento com os discípulos, sobre a cruz e sobre a ressurreição. Logo após o período da Quaresma, estive no retiro do BMM, dias que me trouxeram, sem dúvida, para mais perto de Cristo e que intensificaram minha fascinação pela mais linda história de Amor que já existiu. Algo que despertou em meu coração foi a necessidade de conhecer melhor aquele que morreu para me salvar do meu próprio eu. Em João 14:8-9, um dos discípulos pede a Jesus que ele lhe mostre o Pai, ou seja, Deus. Jesus, parecendo-me um tanto quanto desapontado, questiona o fato do discípulo estar há tanto tempo com ele e, ainda assim, não o conhecer e não ver nele o Pai. Ao ler esse trecho, perguntei-me se de fato conheço Cristo e se consigo realmente enxergar nele, apesar de toda sua humanidade e simplicidade, o próprio Criador. Alguns estereótipos “divinais” existentes atualmente podem fazer com que isso se tor

Onde está o seu amor?

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“Por que esconder a luz De todos os que sofrem na escuridão? Como pode alguém viver com Deus Sem amor e sacrifícios? Como se acostumar Com a dor e a miséria sem se comover? Como admitir viver pra si e dizer: ‘-Não tenho tempo pra mais nada’?” Esse trecho da música Aonde está o seu amor,  da cantora Lorena Chaves, resume um pouco do que meditei durante o período de Quaresma e Retiro do BMM. Neste período, a palavra que mais me marcou e na qual eu mais meditei foi amor. Amor que nos faz um, que nos faz pessoas melhores, que nos leva ao arrependimento, que nos move a servir, morrer, sofrer pelo outro. Uma das passagens que mais me marcou foi a oração que Jesus faz por seus discípulos antes de ser preso em João 17 e nesse texto eu destaco o verso 23 : “Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste.” (Versão NVI). Jesus estava orando por mim e por você, e um dos pontos que ele destaca é o

O dia não narrado.

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Em todos os meus anos como cristão, nunca pensei e aprendi tanto a respeito dos acontecimentos que precederam e sucederam a crucificação de Cristo como nesses últimos dois meses. Escrever sobre minha experiência no período de Quaresma - 40 dias oração e reflexão - culminando na Semana Santa, é deveras complexa, em função da quantidade de informações que processei nesse período, pois é grande o número de fatos que eu nunca havia dado a devida atenção.  Dentre muitas coisas, tracei um paralelo entre os acontecimentos do livro “As Crônicas de Nárnia - O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa” (C.S.Lewis) e o último dia da vida de Jesus até sua ressurreição, que eu chamaria de “As Crônica do Reino - O Filho, a Corrupção e a Cruz” (rs), mas, definitivamente, o que mais me instigou e surpreendeu foi o dia que os Evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João não narram: o sábado! O dia a respeito do qual a Bíblia faz silêncio, luto.   No período da Quaresma (que fizemos juntos aqui no bl

O Sábado.

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Hoje o dia não quer acordar O sol não vê motivo para nascer Nas casas, não há despertar Os fiéis se indagam sem saber: "Onde está o meu Mestre?" Hoje as nuvens choram Para os risos não há lugar Até as árvores imploram Todos O procuram sem achar Onde está o meu Mestre? Depois que Ele chegou  Não mais estive perdido Toda sabedoria me mostrou Agora, Ele está morto, e eu, vivo Onde está meu Mestre? Se o mundo já não pode vê-Lo Que as pessoas o vejam em mim Se as mãos já não podem tocá-Lo Que eu mostre seu amor sem fim Que o Mestre, morto, viva em mim. Caroline Granha. Escrito dia 04.04.15, sábado, no retiro de Páscoa do BMM.